Os 7 Erros Financeiros Mais Comuns Entre Motoristas de App (e como evitá-los)

Motorista de aplicativo com expressão pensativa, sentado ao volante, segurando um celular com gráfico de despesas na tela e uma planilha de controle financeiro no colo, revisando seus custos e ganhos.

O Brasil já ultrapassou 2 milhões de motoristas e entregadores por aplicativo, segundo a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec, 2024). A maioria desses profissionais atua de forma autônoma, sem vínculo empregatício, o que exige ainda mais responsabilidade sobre os próprios rendimentos e custos operacionais.

Nesse cenário, é comum cair em armadilhas financeiras que, muitas vezes, minam o lucro sem que o motorista perceba. Reunimos aqui os 7 erros mais frequentes cometidos por quem trabalha com transporte por app — e, mais importante, como evitá-los com organização e estratégia.


1. Misturar despesas pessoais com os gastos do carro

Esse é, disparado, o erro mais perigoso. Quando o combustível, IPVA, alimentação e aluguel estão todos misturados, você perde a noção do que realmente custa trabalhar — e do que você está ganhando.

Uma pesquisa da FGV (2023) apontou que 62% dos profissionais autônomos não sabem exatamente quanto lucram por mês, justamente por falta de separação entre receitas e despesas.

Dica prática: Acesse o site Dinheiro Sobre Rodas e use a nossa planilha gratuita de controle financeiro para motoristas de app. Lá, você consegue registrar e acompanhar o que é gasto pessoal e o que é custo operacional.


2. Calcular mal o lucro: confundir receita com ganho

Você faz R$ 400 num dia. Mas quanto custou isso em gasolina, desgaste do carro, taxas da plataforma e alimentação?

Se não descontar os custos, você está enganando a si mesmo.

Segundo estimativas da ABALOG (2024), um motorista de app gasta, em média, R$ 0,63 por quilômetro rodado em grandes cidades. Em um dia com 200 km rodados, o custo real pode chegar a R$ 126 — sem contar imprevistos.

Use a ferramenta de cálculo de lucro real no Dinheiro Sobre Rodas para saber, de verdade, o que sobra no seu bolso.


3. Trabalhar sem planejamento para manutenção e imprevistos

Troca de óleo, pneu furado, IPVA, seguro... Se você não reserva uma parte da renda para isso, vai se endividar quando surgir o problema.

Dados do Serasa (2024) mostram que 42% dos autônomos entram no rotativo do cartão por não terem reserva para despesas emergenciais.

Regra de ouro: guarde de 10% a 15% da sua receita semanal para um fundo de manutenção. Faça isso religiosamente.


4. Gastar tudo que ganha no dia

Ganhar R$ 250 num dia pode dar uma sensação enganosa de liberdade financeira. Mas sem controle, esse valor se dissolve até o fim da semana.

Motoristas com renda variável precisam de organização semanal e mensal — e não só “viver o dia”.

Dica de controle: Crie metas de ganho diário e acompanhe no Dinheiro Sobre Rodas o que realmente sobrou ao fim da semana.


5. Usar o cartão de crédito sem planejamento

Parcelar combustível, lanche, manutenção... e ainda usar para gastos pessoais? Perigoso.

A média de juros do rotativo do cartão no Brasil fechou em 419% ao ano (Banco Central, abr/2025). Isso significa que uma dívida de R$ 1.000 pode virar R$ 5.000 em 12 meses.

Sempre que possível, use o débito para os custos da operação e anote tudo na sua planilha.


6. Aceitar toda corrida sem avaliar o custo-benefício

Nem toda corrida vale a pena. Corridas longas, para bairros distantes ou sem retorno, podem ter custo maior que o valor recebido.

Especialistas em mobilidade urbana recomendam que motoristas calculem o ganho por quilômetro rodado. Se for abaixo de R$ 1,20/km, em média, a corrida pode não compensar (considerando os custos médios por km).

Faça esse cálculo com apoio das ferramentas do Dinheiro Sobre Rodas.


7. Ignorar a educação financeira

Dizer “não sobra dinheiro” é o discurso padrão de quem não sabe para onde ele está indo.

Segundo a ENEF (Estratégia Nacional de Educação Financeira), mais de 70% da população brasileira não tem conhecimento básico de finanças pessoais.

Mas a boa notícia é que hoje você tem acesso gratuito a conteúdo de qualidade, como este blog.


Conclusão

Controlar as finanças como motorista de app não é opcional: é questão de sobrevivência e progresso. Com planejamento, uso de ferramentas certas e pequenas mudanças de hábito, é possível aumentar o lucro, evitar dívidas e até começar a investir — mesmo com renda variável.


Quer saber o quanto realmente sobra do que você ganha?

Use de forma gratuita o Dinheiro Sobre Rodas e descubra o seu lucro real com base em quilometragem, gastos com o carro e despesas pessoais.

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